história
Como começou..
Dona Edite, é assim que a chamamos. Emigrou cedo para a Suíça, onde fez a sua vida, em 2018 recém-reformada e a recuperar de uma doença grave regressou à sua terra natal - Cascais. para realizar um sonho antigo - ter um horto, e assim foi...
Nunca teve grande conhecimento na área mas a sua vontade e paixão por plantas era tanta que começou esta sua aventura por procurar um espaço para este projecto. E foi assim que tudo começou…
Encontrou o local ideal, numa quinta, junto à terceira circular, no dia em que decidiu avançar conseguiu chegar a um acordo com o proprietário do terreno. Edite podia agora começar o seu novo negócio.
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Havia muitos desafios pela frente, pois tornar um matagal num espaço aberto ao público não foi tarefa fácil. Até à abertura do seu Horto - Plantas Cascais, as dificuldades e contratempos não pararam de aparecer. Mas em Agosto de 2019 finalmente conseguiu inaugurar.
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Um ano depois, conseguiu recuperar da sua doença. A convivência com as plantas salvaram-na. Mas este não era o único sonho de Edite. Desejava também escrever um livro.
E foi aí que conheceu Gonçalo, um jovem empreendedor que viu um grande potencial neste local. Juntou-se ao seu amigo, Miguel com objectivo de transformar o espaço numa galeria em que a verdadeira arte seriam as plantas. Rodrigo, amigo dos dois, e também grande entusiasta por plantas, foi desafiado a fazer parte da equipa.
Dona Edite, precisava de descansar e assim deu oportunidade a estes jovens de semear novas ideias.
Como descrevem-nos...
Numa quinta, em Cascais, nasceu a estupha, uma galeria tropical.
Camuflada pela natureza envolvente, onde se avista carros ao longe a passar freneticamente, e por perto pássaros e rãs a cantar calmamente, é o contraste absoluto entre o campo e a cidade.
O seu nome: estufa com ph, deve-se ao facto de existir uma nascente no local com um nível de acidez ideal para as suas espécies tropicais, (além disso graficamente e foneticamente fica muito melhor).
A estupha não quer ser mais um horto ou um viveiro, quer ser um espaço sustentável/ auto-suficiente (têm um pomar, hortas, água e energia solar própria), plastic free (estão a renovar todos os seus vasos por outros com material ecológico) e sobretudo multidisciplinar.
Um espaço onde se pode apreciar uma curadoria original de plantas, (da melhor qualidade vindas diretamente da Holanda) verdadeiras obras de arte, peças de cerâmica de várias marcas parceiras, escolhidas a dedo. Num dos anexos, onde em tempos foi um galinheiro, está a mínima - a galeria mais pequena do país.
Um espaço onde se pode conviver, beber um café orgânico, ou uma kombucha bem fresca. Onde é possível ouvir música (haverá um pequeno studio, para gravar e divulgar novos artistas), ler um livro, (existe uma estante só com livros sobre plantas) e sobretudo respirar ar puro. É um espaço descontraído, pet friendly, onde todos são bem-vindos.
Em simultâneo quer ser um espaço criativo e cultural, para a partilha de conhecimento, de bem estar, no qual se vão realizar workshops, aulas de yoga, concertos, dj sets, exposições e mercados.
Um espaço dentro mas fora da cidade, para todos, para semear novas ideias. Um espaço verde, para semear arte, cultivar plantas, para florescer, para crescer!